Conselho Central da Diocese Leiria/Fátima na Assembleia-geral Ordinária Nacional

Os representantes do Conselho Central da nossa Diocese, Laurinda Francisco e Virgílio Gordo, estiveram presentes na Assembleia geral ordinária da Sociedade de S. Vicente de Paulo Portugal, que decorreu no dia 22 na Casa Ozanam em S. João de Ver.

Imagem: Conselho Central da Diocese Leiria/Fátima na Assembleia-geral Ordinária Nacional

Os representantes do Conselho Central da nossa Diocese, Laurinda Francisco e Virgílio Gordo, respectivamente Presidente e Vice-presidente, estiveram presentes na Assembleia geral ordinária da Associação SSVP – Sociedade de S. Vicente de Paulo Portugal, que decorreu no dia 22 na Casa Ozanam em S. João de Ver, concelho de Santa Maria da Feira.

Composta a mesa pelo Presidente, Luís Silva, secretária Adelina Almeida, Presidente da direcção Fernanda Capitão e o conselheiro espiritual, Padre José Alves, foram feitas as orações iniciais pelo Presidente da mesa e a meditação pelo conselheiro espiritual.

A mesa da direcção foi composta pelas 3 Vice-presidentes: Mariana Barriga do conselho central do Porto, responsável pelos jovens até aos 35 anos, Teresa Carvalho de Braga, pela Comunicação e Lisete Oliveira pela Formação.

O tema escolhido pelo padre José Alves foi “O cuidado da Igreja pelos Pobres e com os Pobres”, cuja celebração decorreu no dia 16. Este tema foi o mesmo que o Papa Leão XIV, mencionou na sua primeira exortação apostólica, seguindo um texto do seu antecessor, Papa Francisco, considerado pela revista “Time” como a pessoa mais influente do segundo milénio. Já oito séculos antes, o jovem Francisco de Assis, tinha enveredado pelo caminho de defender os mais necessitados e marginalizados.

No ponto 2, escolheu a exortação, “a condição dos pobres, representa um grito que na história da humanidade, interpela constantemente a nossa vida, as nossas sociedades, os sistemas políticos e económicos”. 

“Preocupam-nos de modo particular, as graves situações em que vivem muitíssimas pessoas, devido à escassez de alimentos e de água potável.”

No ponto 3, destacou a menção do Papa acerca “do mundo ainda estar longe de refletir, com clareza, que as mulheres, têm exactamente a mesma dignidade que os homens”.

No 4, fazendo um relance de olhos por todo o Ant. Testamento, afirmou que “toda a sua história sobre a predileção de Deus pelos pobres, encontra em Jesus de Nazaré a sua plena realização”., tecendo várias considerações acerca do mesmo Cristo, ter sido um mestre itinerante, cuja pobreza e precaridade, são sinais do vínculo com o Pai. “A caridade não é uma via opcional, mas o critério do verdadeiro culto”.

Para o Papa “a caridade é uma força que muda a realidade, um autêntico poder histórico de transformação”.

Já no ponto 6, o cristão não pode considerar os pobres como um problema social: eles são uma “questão familiar”. Pertencem aos nossos”. “A relação com eles, não pode ser reduzida a uma actividade ou a um departamento da Igreja, recordando a parábola do bom samaritano, terminando com esta pergunta: “Com quem te identificas”?

No sétimo e último ponto, Leão XIV, à maneira de São Paulo, tece um hino ao amor cristão: “o amor cristão, supera todas as barreiras, aproxima os que estão distantes, une os estranhos, torna familiares os inimigos, atravessa os abismos humanamente insuperáveis, entra nos meandros mais recônditos da sociedade”.

José Alves terminou a meditação, acrescentando que o amor cristão é profético, realiza milagres e não tem limites. “Uma Igreja que não coloca limites ao amor, que não conhece inimigos a combater, mas apenas homens e mulheres a amar. É a Igreja de que o mundo hoje precisa”. 

Finalmente um apelo: A comunicação social de cada local tem que ser um meio de divulgação do que é “ser vicentino”, mais aberta e convidativa.

Alguns irmãos vicentinos teceram algumas intervenções acerca da meditação.

Seguidamente entrou-se na restante ordem de trabalhos, com a leitura da acta da Assembleia geral anterior, da apresentação pela Direcção para discussão e votação, do mapa de actividades e orçamento para o ano de 2026.

Estes 3 pontos depois de apresentados e discutidos, foram votados e aprovados por unanimidade.

Seguiu-se uma breve resenha acerca da Peregrinação Nacional a Fátima, a de 2025 e a próxima em 2026, que decorrerá nos dias 18 e 19 de Abril. No que diz respeito à nossa Diocese foi decidido que a mesma será responsável pela “Hora Santa”, uma pequena vigília na Igreja da Santíssima Trindade após a procissão das velas.

Acerca do RGDP – Regulamento Geral de Protecção de Dados, implementado na SSVP, são expressamente proibidas as fotocópias do Cartão de Cidadão.

O ponto 7 destinou-se a uma breve intervenção dos 12 conselhos centrais presentes - Aveiro, Viseu, Braga, Porto, Portalegre e Castelo Branco, Coimbra, Évora, Viana do Castelo, Funchal, Guarda, Lisboa e Leiria - tendo o Algarve enviado uma mensagem, tendo sido lida pela presidente nacional. 

Nos outros assuntos de interesse foram abordados alguns pontos, como por exemplo a formação, a utilização das redes sociais, o encontro do jovem vicentino a realizar em Fátima no dia 4 de Julho 2026, dia de Pedro Frassati, entre outros.


por Virgílio Gordo

(de acordo com o antigo acordo ortográfico)


  • Data: 5 de Dezembro de 2025

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